O Mundo de Aquilon | Raças: Anões

 

ANÕES

Ricos em artesãos inigualáveis ​​e lutadores habilidosos, este povo irascível, com pelos descontrolados, é capaz tanto do melhor quanto do pior. 

    Os filhos de Yjdad ergueram algumas das construções mais belas e imponentes deste mundo. 

    São tão sólidos quanto o metal que forjam, tão rancorosos quanto um troll maltratado e tão teimosos quanto um carrapato preso na bunda de um bêbado... Às vezes, podem se comportar como os maiores grosseiros das terras de Arran e, ao mesmo tempo, ser os artesãos mais precisos e delicados deste mundo. 

    A raça anã é dividida de acordo com a ordem à qual um peludo pertence, uma ordem geralmente herdada de seus pais: a Ordem da Forja abriga os ferreiros e alquimistas, a Ordem de Talião, os banqueiros e artesãos, a Ordem do Templo, os arquitetos e sacerdotes. 

    A quarta ordem, a do Escudo, protege as fortalezas anãs e leva a guerra para o exterior quando a honra e os interesses financeiros o exigem. A essas quatro ordens se acrescenta a dos párias e deserdados: a Ordem dos Andarilhos. Restam também ordens de menor importância, habilidosas o suficiente para não terem sido absorvidas por uma das quatro grandes. Como a Ordem do Malte, uma ordem de cervejeiros e viticultores... 

    Os anões veneram os deuses Yjdad, também chamado de Pai, e sua irmã e amante Yjgrun, também chamada de Mãe, bem como seus 33 filhos e 213 netos conhecidos, todos inscritos no panteão anão. 

    Diz-se que, na era da lendas, Yjdad gerou dois filhos ilegítimos que estão na origem de uma linhagem de imperadores que desapareceram durante o cisma dos anões. E o sangue do Pai, ainda poderoso, às vezes ressurge em certos peludos, descendentes distantes da linhagem dos reis das feras (Berserker). 

    O Grande Cisma dos Anões levou à fragmentação do antigo reino em uma infinidade de estados-fortalezas entrincheirados no coração das montanhas mais altas e inacessíveis do mundo. 

    Conhecimento e poder, concentrados nas mãos de poucos poderosos, foram compartilhados entre as ordens que hoje estruturam a sociedade anã. Apesar dessa fragmentação e da perda de um poderoso poder central, os estados-fortalezas anões perduraram ao longo dos séculos. Os reis que os governam têm poder decrescente, enquanto o das ordens só aumenta.

Fonte: Le monde d’Aquilon